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  • Foto do escritorKelly V. Giudici

5 passos para um fim de ano sem problemas com a comida



O fim do ano está aí, e o calendário de eventos é extenso: Copa do Mundo, confraternizações com amigos e colegas de trabalho, Natal, ano novo e, para muitos, férias de verão. Ou seja: "Tchau rotina, até depois do Carnaval!"

E é claro que em cada um destes momentos haverá comida envolvida! Comer é um ato social presente em quase todo tipo de celebração. Mas isso te preocupa? O receio de exagerar e saber que as chances de “chutar o balde” são altas faz com que muitas pessoas já sintam certa ansiedade nesta época do ano. Provavelmente, também sentirão culpa e frustração ao longo das festividades, e acabarão deixando para “acertar as contas” consigo mesmo(a) depois que a vida voltar ao normal, em um processo que certamente será muito mais difícil.


Você se vê entrando neste ciclo?


O looping “ansiedade + exagero + culpa” não faz bem nem para a saúde do corpo, e muito menos para a saúde psicológica. Comer deve ser motivo de felicidade e prazer do início ao fim, e não uma faca de dois gumes que promove alegria às custas de desequilíbrios no corpo e na mente.


Como fazer?

Sem mais delongas, proponho aqui alguns pontos que valem a pena ser explorados agora, visando um final de ano com uma relação tranquila e prazerosa com a comida, aproveitando todas as festas e celebrações.


1- Avalie o seu comportamento alimentar. Como nutricionista, fica cada vez mais claro para mim que em um processo de mudança de hábitos alimentares, atuar no âmbito comportamental é muito mais relevante do que na qualidade dos alimentos em si. Não me entenda mal! É claro que melhor a qualidade nutricional da alimentação é extremamente importante. Mas o comportamento é a chave que diferencia uma “dieta” (daquelas com começo, meio e fim, e provavelmente com um efeito sanfona depois) de uma dieta, sem aspas, isto é, de um padrão alimentar adaptável e regular. Para isto, praticar o comer com atenção plena (mindful eating) é um exercício muito indicado, capaz de transformar a relação com a comida, e que se torna automático e natural depois de um tempo. Confira aqui como praticá-lo!



2- Blinde-se das emoções ruins em relação à comida. Quem costuma associar comida com culpa precisa de tempo e prática para desenvolver uma relação mais positiva com eventuais situações alimentares que fugirem do planejado, para que elas não se tornem gatilhos para episódios "chutadas de balde". Para isso, é importante compreender a diferença entre falha e fracasso, explicada aqui.


3- Saiba como melhorar a qualidade nutricional do que você come, sem grandes esforços. É comum pensar que é muito complicado (e/ou muito restrito) ter uma alimentação saudável, mas isto está bem distante da realidade. Pequenas atitudes e adaptações na hora de escolher o que você irá comer podem ser capazes de melhorar bastante a qualidade da sua alimentação. Confira aqui como tornar a sua alimentação mais nutritiva, de maneira simples.


4- Explore mais os 5 sentidos na hora de comer, e multiplique o prazer! Com o passar do tempo, é comum que entremos no "piloto automático" e deixemos de prestar muita atenção a todos os elementos da comida (cheiros, texturas, temperatura... há muito mais do que sabor para apreciar!) Quanto mais conhecemos e percebemos o que comemos, mais intimidade desenvolvemos com a comida, o que aumenta o prazer dos momentos de refeição, evita exageros, e facilita bastante qualquer processo de mudança de hábitos alimentares. Saiba mais sobre como explorar os 5 sentidos na alimentação aqui.

5- Nos eventos, use estratégias simples, porém certeiras. Chegadas as celebrações, ponha em prática ações simples que permitirão que você aproveite o cardápio variado, mas que evitarão que você coma demais e se arrependa depois. Confira quais são elas aqui.


E boas festas!


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