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  • Foto do escritorKelly V. Giudici

Como lidar com as comidas de dezembro?



Dezembro chegou! E todo final de ano é a mesma coisa... as festas vão chegando, as celebrações envolvem comidas variadas e gostosas, e a maior parte das pessoas tende a aproveitar o momento comendo mais do que o necessário. Quem nunca?!


Mas... seria isso um problema? Não necessariamente. Como já falamos aqui, nossas escolhas alimentares são guiadas pelas mais variadas razões, e celebrar é definitivamente um dos mais fortes motivos que afeta a nossa alimentação. A linha que determina se o comportamento típico das festas de fim de ano é um acontecimento natural ou um problema é tênue, e envolve diversos fatores. Obviamente, a quantidade de comida ingerida em excesso é uma delas. Mas, em soma a isto, os sentimentos posteriores e como você lida com o resto da alimentação (antes, durante e depois das festas) é que irão ditar se as celebrações de final de ano estão sendo benéficas ou não à sua saúde física e mental.


Então como chegar em janeiro sem peso na consciência?


Se você começou a ler esse texto achando que chegaríamos na parte da comparação de calorias (do tipo "prefira 1 fatia pequena de panetone + 5 cerejas ao invés de 2 rabanadas"), esqueça! Fazer cálculos durante a ceia de Natal não faz o menor sentido, muito menos passar metade da festa preocupado(a) em quantas calorias estão sendo ingeridas ou poupadas.


Preocupe-se menos com a comida e mais com quem come (você!). Dando mais atenção às suas ações, você se torna mais consciente do que está comendo e consegue aproveitar mais o ato de comer. E, com o tempo, isso se torna natural. Portanto, é mais provável que você aproveite melhor os quitutes das festas de dezembro se começar a exercitar os seguintes passos desde já, e não somente nos dias dos eventos. Veja quais se aplicam a você, e boas festas!


  • Antes de começar a comilança, avalie o panorama geral. Festas de final de ano sempre têm um cardápio vasto, e saber o que será oferecido (para mentalmente escolher os seus preferidos antes de começar a comer) evita que você chegue no melhor da ceia já de estômago cheio.


  • Na hora de montar o prato principal, não ignore o que virá depois. Faça seu prato tendo em mente que certamente haverá sobremesas deliciosas em seguida. Reserve espaço para elas, caso seja do seu interesse. Em outras palavras: se já sabe que continuará comendo depois do prato principal, coma um pouco a menos do que o necessário para se sentir satisfeito(a).


  • Não deixe que outras pessoas montem o seu prato, ou insista para que respeitem a quantidade da qual você gostaria de ser servido. Caso seja você mesmo a se servir, coloque um pouco menos do que o seu apetite pede no momento. A comida é farta e ainda estará disponível alguns minutos depois, caso você realmente queira repetir. Além disso, assim você dá chance para comer mais exatamente daquilo que achou mais gostoso, em vez de já ter enchido o prato de algo que, tarde demais, viu que nem valia tanto a pena.


  • Coma devagar, aproveitando o momento. Descanse o garfo na mesa algumas vezes, enquanto interage com as outras pessoas. Mastigue bem, prestando atenção aos sabores e texturas da comida. Pegue garfadas ligeiramente menores do que está acostumado(a). Reduza um pouco a velocidade com que monta cada garfada. Mas atenção: isto não quer dizer tornar sua alimentação robotizada e lerda a ponto de destoar de todos os outros da mesa!


  • Comprometa-se a tomar um copo cheio de água para cada dose de bebida alcoólica ingerida. Isto ajuda a diluir a velocidade com que o seu corpo absorve o álcool, bem como a reduzir o volume alcóolico total consumido.


A refeição acabou e a comida ainda está "dando mole" na mesa? Para reduzir a tentação de "beliscar" por pura oportunidade, tente algumas alternativas:


  • Guarde a comida que sobrou na geladeira. Acomode tudo em seus devidos potes, tampados, e organize-os na geladeira ou freezer. Além de tirar a comida de vista e evitar ter esse trabalho na hora em que o sono já bateu, isto garante que as sobras não irão estragar ou azedar por terem ficado muitas horas expostas em temperatura ambiente (em pleno verão!).


  • Ao terminar de comer, leve o seu prato, talheres e copo sujos para a pia (e, se possível, lave-os!). Quanto mais fácil for comer um pouco a mais, mais propenso(a) você será a fazê-lo. E vice-versa.


  • Escove seus dentes assim que der o "expediente alimentar" por encerrado. Serão 10 minutos de investimento, mas que valerão a pena! Melhor ainda se a higienização bucal for completa: fio dental, pasta de dente e enxaguante bucal. Com a boca refrescante e limpa, você naturalmente terá menos vontade de continuar beliscando. E certamente pensará duas vezes se vale mesmo perder todo o trabalho feito por uma fatia a mais de chocotone.


  • Mesmo assim, comeu um pouco a mais e agora está se sentindo aquela pontada inicial de peso na consciência? Hora de mentalizar o mantra: "Enfiar o pé na jaca não faz o menor sentido". Não interessa o quão "fora dos planos" a sua refeição saiu, simplesmente não há motivos plausíveis para chutar o balde e dar a situação como perdida. Permitir que o pensamento "já que..." domine suas escolhas é ativar um gatilho de auto-sabotagem potente. "Já que comi uma porção a mais de pavê, por que não repetir também a torta, a rabanada e as castanhas?" Você mesmo sabe a resposta, então falta lembrar na mesma hora das consequências. Não caia nessa cilada, Bino.




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