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  • Foto do escritorClarissa T. H. Fujiwara

Atividade Física: Quais as recomendações? - Parte 1

E trazemos hoje o tema de atividade física, baseando-se nas últimas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) a respeito do assunto. No decorrer de próximos posts traremos com mais detalhares um olhas sobre as recomendações específicas nos ciclos de vida, seja para crianças (a partir dos 5 anos) e adolescentes, adultos, idosos, gestantes e puérperas.


Vale mencionar inclusive que o universo da atividade física já foi abordado aqui a respeito das orientações para as crianças menores de 5 anos, com informações esmiuçadas aqui em relação ao que consumir antes, durante e depois dos treinos.



Há estimativas globais de que 27,5% dos adultos e 81% dos adolescentes não atendem às

recomendações da OMS para atividade física.


Como mensagens-chave que explanaremos na parte 1 sobre o tema, a OMS enfatiza que:


1) A atividade física é boa para o coração, o corpo e a mente.

A atividade física funciona praticamente como um remedinho que atua universalmente em várias frentes, sendo positiva para a saúde, seja por prevenir e ajudar a controlar doenças cardiovasculares, o controle dos níveis de açúcar no sangue e o diabetes tipo 2 e reduzindo o risco de desenvolvimento de alguns tipos câncer. Cabe mencionar que, em conjunto, os fatores anteriormente mencionadas são responsáveis por quase 3/4 das mortes em âmbito mundial. Para se ter uma dimensão, estima-se que entre 4 a 5 milhões de mortes no mundo poderiam ser evitadas num ano caso as populações fossem mais fisicamente ativas. Não bastasse, a atividade física pode contribuir para prevenção do declínio cognitivo, redução de sintomas de depressão e ansiedade, promovendo o bem-estar geral.



2) Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma, e quanto mais, melhor.

Embora existam faixas de recomendação de atividade física em termos de tempo e intensidade para diferentes grupos etários, cabe compreender que cada indivíduo se encontra nesse processo de realizar atividade física em sua rotina e de forma constante em momentos diferentes. Isso significa que há quem supere (por exemplo, de acordo com condicionamento físico, disponibilidade de tempo e recursos) a recomendação mínima sem dificuldades, porém há aqueles que estão iniciando (e não há problema nenhum nisso, afinal todos começamos de algum ponto de partida) essa relação com a atividade física como algo que, gradualmente, faz parte do dia-a-dia.



3) Toda atividade física conta.

A atividade física está em diversas possibilidades e é democrática. Ela pode ser realizada como parte do trabalho/escola, esporte, lazer ou transporte (caminhando, patinando e pedalando), bem como tarefas diárias e domésticas. Cabe avaliar individualmente, com carinho e atenção a possíveis caminhos para incluir mais movimento diário na rotina habitual.



4) O fortalecimento muscular beneficia a todos.

Atividades físicas que exercitem a valências de equilíbrio e coordenação motora, bem como o fortalecimento muscular. Especificamente, pensando em idosos, esses benefícios repercutem em auxílio na prevenção de quedas - que, como consequência, podem gerar fraturas, lesões e e declínio funcional importante, por exemplo.


5) Muito comportamento sedentário pode ser prejudicial à saúde.

Em contraste ao que abordamos até o momento, o sedentarismo, por sua vez, pode aumentar o risco de doenças cardíacas, câncer e diabetes tipo 2. É um desafio atualmente pensar em meios de reduzir o tempo dispendido no dia parado (seja pelo número crescente de telas às quais estamos expostos), porém a mensagem é clara: limitar o tempo sedentário e ser fisicamente ativo é importante para a saúde.


6) Todos podem se beneficiar com o aumento da atividade física e a redução do comportamento sedentário.

Quando fala de todos, realmente a OMS se refere aos diferentes grupos populacionais. Implica-se em repercussões positivas que podem ser colhidas e usufruídas seja por indivíduos que apresentem deficiências e doenças crônicas, além de ciclos de vida da mulher como a gestação e puerpério.


Referência

Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar de olhos, 2020.


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