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  • Foto do escritorAndrea D. Toledo

Guia Alimentar Brasileiro: Um passo de cada vez! O sétimo e o oitavo passo.


Atualmente, com o modo de vida que temos hoje, cozinhar tornou-se cada vez mais difícil de ser colocado em prática. Para muitas pessoas o maior desafio é a falta de habilidades culinárias, já para outras é a correria do dia-a-dia e a falta de tempo, que coloca a cozinha cada vez mais distante da nossa rotina.


Por essas e outras questões mais complexas, que a ingestão de alimentos prontos ou semiprontos para o consumo, ou seja, alimentos ultraprocessados, estão cada vez mais elevados na nossa sociedade. Já é consenso, quando se pensa em saúde pública, que aumentar o consumo de alimentos in natura e minimamente processados é fundamental para se alcançar uma alimentação mais saudável.


Mas como fazer isso?

Os alimentos in natura necessitam de alguns processos para que possam ser consumidos, como seleção, lavagem, alguns vão precisar ser cortados, temperados, preparados e combinados com outros alimentos para serem servidos.


Precisamos entender que para aumentar o consumo desse alimentos, será necessário passar um pouco mais de tempo na cozinha, e isso não precisa ser encarado como um obstáculo!


No texto de hoje, traremos algumas ferramentas importantes contidas nos próximos passos da nossa serie de textos sobre o “Guia Alimentar para a população brasileira”, para nos ajudar nessa empreitada que é cozinhar!

 

SÉTIMO PASSO:

Desenvolva, exercite e compartilhe habilidades culinárias.


O processo de transmissão de habilidades culinárias entre gerações vem perdendo força no mundo inteiro e no Brasil não é diferente, os jovens possuem cada vez menos autonomia para preparar alimentos.



É preciso incentivar o ato de cozinhar e

empoderar as pessoas para isso.

Se você sabe cozinhar e tem facilidade

no preparo de alimentos,

procure desenvolvê-las e partilhá-las

principalmente com

as crianças e jovens,

sem distinção de gênero!

Cozinhar é um diálogo de saberes, é patrimônio cultural de um povo, é memória afetiva!


Se você não tem habilidades culinárias, sejam homens ou mulheres, procure adquiri-las. Converse com familiares e amigos, aprenda, leia livros, consulte a Internet, eventualmente faça cursos e comece a cozinhar!


Existem várias maneiras para melhorar nossas habilidades culinárias, mas nada melhor do que colocar a mão na massa e praticar!

Existem alguns sites que podem nos ajudar nesta tarefa:

Você já ouviu falar no site e no canal Panelinha?

Nele você encontra diversas receitas, dicas culinárias e truques de economia doméstica, com vídeos fáceis e práticos.

Rita lobo do canal Panelinha em parceria com os pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) elaboraram o Curso “Comida de Verdade”, com 10 vídeos que reúne teoria e prática, para uma alimentação mais saudável.


 

OITAVO PASSO:

Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.

Para reduzir o tempo dedicado à compra e preparo dos alimentos e das refeições, defina com antecedência o cardápio da semana, organize a despensa e planeje as compras. Lembre-se que a responsabilidade pelas atividades relacionadas à alimentação é de todos os membros da família, divida as tarefas domésticas com todos, além de economizar tempo, cozinhar em companhia dobra o prazer que o preparo de alimentos pode acrescentar à sua vida. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer.



Seguem algumas dicas de como economizar tempo no preparo de alimentos (veja também nos posts relacionados a baixo):

  • Alimentos que demandam maior tempo de cocção como feijão e grãos, podem ser cozidos em maior quantidade e congelados para se utilizados em outros dias;

  • Prefiram pratos mais rápidos para os dias com menor tempo disponível, como omeletes, arroz de forno, legumes refogados;

  • Verduras podem ser higienizadas e secas com antecedência para uso ao longo da semana.

Confira também as nossas receitas do nosso site NutS - Nutrition Science e alguns textos sobre o assunto:


 

Referências:

Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a população brasileira.2014.

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