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  • Foto do escritorKelly V. Giudici

Redes sociais: aliadas ou inimigas da vida saudável?



Quem já pensou a fundo sobre como as redes sociais afetam a sua relação com a alimentação e com a autoimagem?


Em um mundo em que redes sociais são expressivas e criam uma realidade paralela que se complementa à vida real, somos diariamente bombardeados de informações sobre nossos familiares, amigos, colegas, pessoas famosas e até mesmo descolhecidos. Você já parou para pensar como todos eles são nossos influenciadores? Não é preciso ter milhares de seguidores e fazer posts publicitários para isso. Se você segue e acompanha, esta pessoa tem potencial para ser seu influenciador.


E o que fazemos, sem perceber? Absorvemos o mundo virtual e tendemos a crer (mesmo que inconscientemente) que ele é um reflexo da realidade daquela pessoa que está do outro lado da tela. O estilo de vida fitness, a barriga chapada, o prato do restaurante colorido e atrativo, o dia "pago" na academia... Mas nos esquecemos de que nenhum perfil de rede social mostra 100% de uma vida real. O que está lá é só uma fatia, a melhor delas. O melhor ângulo, a foto com melhor luz (após dezenas de tentativas), a refeição feita em um restaurante badalado, o rosto maquiado, ou os filtros que magicamente tornam tudo mais atrativo! Só que...


A grama do vizinho é sempre mais verde


Sempre foi, e vai continuar sendo. Mas cabe a nós lembrar constantemente que essa é uma visão panorâmica. Se você chegar perto e olhar com atenção, você verá detalhes no gramado alheio que de longe não têm como serem notados. Ninguém conhece todo o resto da "vida real" por trás de um perfil (mesmo quando se trata de pessoas com as quais você convive fora da internet).



Então falta vida real na internet? Nem precisamos entrar nesse mérito. As fotos sempre foram um meio de criar lembranças, e geralmente são boas lembranças que as pessoas querem ter de si mesmas. Então o fato de as redes sociais esbanjarem felicidade e omitirem as dificuldades da vida real segue uma lógica bem plausível. O mercado publicitário intimamente envolvido com os influenciadores profissionais também contribui, é claro. O que demanda atenção é como cada um de nós interpreta isso.



A sua autoestima à beira de um like


Quem só enxerga perfeição na vida alheia e/ou acha que o número de curtidas em uma foto fala mais do que a interação "em carne e osso" pode estar, pouco a pouco, minando a própria autoestima, o que é um gatilho para emoções negativas que frequentemente distorcem a autoimagem e favorecem comportamentos alimentares inadequados.


Como evitar?



A palavra mágica que vale para tudo: equilíbrio


A busca pelo equilíbrio é um exercício diário, e demanda atenção constante. Mas, se levado a sério, tem seus benefícios: protege a autoestima, aumenta a empatia (pois você passa a perceber que a pessoa das fotos bonitas e do corpo malhado pode ter tantos problemas quanto você, e um corpo nem tão malhado assim) e ajuda a reduzir a ansiedade e o stress causados pela constante comparação entre si mesmo e o que é visto nos perfis alheios.


Por isso, no caso das redes sociais e de como elas refletem no seu comportamento alimentar e na sua autoimagem:


● Reflita sobre os sentimentos que você tem ao utilizá-las. Se os perfis que você segue são fontes de inspiração, bom sinal! Se causam sensação de fracasso e/ou qualquer outro sentimento negativo, que tal considerar dar unfollow?!


● O tempo gasto diariamente nas redes também tem a sua contribuição. Avalie se ele está exagerado e re-adapte-o. Vinte minutos economizados de tela podem inclusive ser investidos no seu bem-estar, como na prática de uma atividade física ou no preparo de uma receita nova.


● Faça das redes sociais ferramentas que agem a seu favor. Você pode estar se boicotando sem perceber!








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